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11.05.2012

Os 5 Reinos de Whittaker

 
 

Dicotiledôneas e Monocotiledôneas

Principais Diferenças Entre Dicotiledôneas e Monocotiledôneas


Características

Dicotiledôneas

Monocotiledôneas

Partes da Flor
Quatro ou cinco elementos (usualmente Tetrâmeras ou Pentâmeras)
Usualmente Trímeras (três elementos)
Pólen
Triaperturados (possuindo 3 poros ou sulcos)
Monoaperturados (possuindo 1 poro ou sulco)
Cotilédones
Dois
Um
Vascularização Foliar
Frequentemente reticulada
Frequentemente paralela
Feixes Vasculares no Caule
Em anel
Arranjo complexo
Crescimento Secundário Verdadeiro, com Câmbio Vascular
Usualmente presente
Raro


Tipos de Raízes das Angiospermas

Raiz fasciculada ou em cabeleira:

Numerosas e finas, saindo todas de um mesmo ponto.

Raiz axial ou pivotante:

Com uma raiz principal, da qual saem ramificações.

Tipos de Folhas das Angiospermas

Folhas Reticuladas:

As nervuras se ramificam, formando uma espécie de rede.

Folhas Paralelinervas:

As nervuras se apresentam mais ou menos paralelas entre si.

Angiospermas

As Angiospermas ou angiospérmicas (do grego: ἄγγος - angios (urna) + σπέρμα - sperma (semente), em referências a suas sementes estarem dentro de uma estrutura fechada ), são plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma estrutura denominada fruto. Também conhecidas por magnoliófitas ou antófitas, são o maior, mais variado e mais moderno grupo de plantas, englobando cerca de 230 mil espécies.
Características:
  1. FRUTO originado do desenvolvimento da parede do ovário depois de fecundado;
  2. ENDOSPERMA SECUNDÁRIO (originado da fecundação dos núcleos polares, por um dos anterozóides = núcleos espermáticos formando um tecido triplóide);
  3. FLORES (conjunto de folhas modificadas com função reprodutivas, protetivas e como atração de polinizadores);
  4. Variedade de tipos de folhas - nervuras (paralelinervas e reticuladas);
  5. Raízes (fasciculada ou axial);
  6. Monocotiledôneas e dicotiledôneas.

ESTRUTURA DA FLOR:
Conjunto de pétalas forma a corola
Função:
  • Proteção das estruturas reprodutivas internas da flor
  • Atração para os polinizadores
Conjunto de sépalas forma o cálice da flor
Função:
  • Proteção da flor enquanto botão (jovem)
Antera, conetivo e filete formam o estame. Ao conjunto de estames se dá o nome de ANDROCEU (órgão reprodutivo masculino da flor).
Estigma, estilete e ovário formam o carpelo da flor. Ao conjunto de carpelos se dá o nome de GINECEU (órgão reprodutivo feminino da flor).


Ciclo de vida

Gimnospermas

As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.
Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.

Características:
  1. Apresentam raiz,caule e folha;
  2. Primeiras plantas a apresentarem sementes;
  3. Estróbilos - órgãos reprodutores masculino e feminino;
  4. Independência de água para se reproduzir.
Reprodução:
O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo.
Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen pode formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta masculino. O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático.
No interior do óvulo, o grande esporo que ele abriga se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera, o gameta feminino. Uma vez no interior do óvulo, o núcleo espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto.
Este, por sua vez, se desenvolve, originando um embrião. À medida que o embrião se forma, o óvulo se transforma em semente, estrutura que contém e protege o embrião.
Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.
A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.

Pteridófitas

Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa feto; mais phyton, planta. Atualmente, a importância das pteridófitas para o interesse humano restringe-se, principalmente, ao seu valor ornamental. É comum casas e jardins serem embelezados com samambaias e avencas, entre outros exemplos.
Ao longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes. Isso possibilitou um transporte mais rápido de água pelo corpo vegetal e favoreceu o surgimento de plantas de porte elevado. Além disso, os vasos condutores representam uma das aquisições que contribuíram para a adaptação dessas plantas a ambientes terrestres.

Características:
  • Surgimento dos tecidos = meristema (tecido de crescimento), esclerêmica (tecido de sustentação) e porênquia (tecido de preenchimento;
  • Surgimento dos vasos condutores de seiva (xilema e floema);
  • Surgimento de órgãos especializados: raiz (fixação e absorção), caule (sustentação e transporte de nutrientes) e folha (fotossíntese).



Reprodução:

Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada. Para descrever a reprodução nas pteridófitas, vamos tomar como exemplo uma samambaia comumente cultivada (Polypodium vulgare). A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada esporófito
Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros. O surgimento dos soros indica que as samambaias estão em época de reprodução - em cada soro são produzidos inúmeros esporos. Quando os esporos amadurecem, os soros se abrem. Então os esporos caem no solo úmido; cada esporo pode germinar e originar um protalo, aquela plantinha em forma de coração mostrada no esquema abaixo. O protalo é uma planta sexuada, produtora de gametas; por isso, ele representa a fase chamada de gametófito. O protalo das samambaias contém estruturas onde se formam anterozóides e oosferas. No interior do protalo existe água em quantidade suficiente para que o anterozóide se desloque em meio líquido e "nade" em direção à oosfera, fecundado-a. Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião. O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, isto é, um novo esporófito. Quando adulta, as samambaias formam soros, iniciando novo ciclo de reprodução.
Como você pode perceber, tanto as briófitas como as pteridófitas dependem da água para a fecundação. Mas nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira. Nas pteridófitas ocorre o contrário: o gametófito é passageiro - morre após a produção de gametas e a ocorrência da fecundação - e o esporófito é duradouro, pois se mantém vivo após a produção de esporos.

Briófitas

Briófitas (do gergo bryon: 'musgo'; e phyton: 'planta') são plantas pequenas, geralmente com alguns poucos centímetros de altura, que vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados, recobrem troncos de árvores e rochas ao longo de córregos ou terras úmidas.

Estruturas:
  • Rizóides - filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e absorvem a água e os sais minerais disponíveis nesse ambiente;
  • Caulóide - pequena haste de onde partem os filóides;
  • Filóides -estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese.
Características:
  • Não possuem vasos condutores de seiva;
  • Não possuem tecidos;
  • A reprodução só pode ser realizada com a existência de água;
  • Neste grupo estão os musgos e samambaias;
  • Possuem metagênese;
  • Sua geração duradoura é a gametofítica;
  • Apresentam metagênese ou mudança de gerações:
Reprodução:
Os musgos verdes que vemos num solo úmido, por exemplo, são plantas sexuadas que representam a fase chamada gametófito, isto é, a fase produtora de gametas. Nas briófitas, os gametófitos em geral têm sexos separados. Em certas épocas, os gametófitos produzem uma pequena estrutura, geralmente na região apical - onde terminam os filóides. Ali os gametas são produzidos. Os gametófitos masculinos produzem gametas móveis, com flagelos: os anterozóides. Já os gametófitos femininos produzem gametas imóveis, chamados oosferas. Uma vez produzidos na planta masculina, os anterozóides podem ser levados até uma planta feminina com pingos de água da chuva que caem e respingam.
Na planta feminina, os anterozóides nadam em direção à oosfera; da união entre um anterozóide e uma oosfera surge o zigoto, que se desenvolve e forma um embrião sobre a planta feminina. Em seguida, o embrião se desenvolve e origina uma fase assexuada chamada esporófito, isto é, a fase produtora de esporos.
O esporófito possui uma haste e uma cápsula. No interior da cápsula formam-se os esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode se desenvolver e originar um novo musgo verde (gametófito). Como você pode perceber, as briófitas dependem da água para a reprodução, pois os anterozóides precisam dela para se deslocar e alcançar a oosfera.
O musgo verde, clorofilado, constitui, como vimos, a fase denominada gametófito, considerada duradoura porque o musgo se mantém vivo após a produção de gametas. Já a fase denominada esporófito não tem clorofila; ela é nutrida pela planta feminina sobre a qual cresce. O esporófito é considerado uma fase passageira porque morre logo após produzir esporos.








Introdução à Botânica

Botânica, ou Fitologia (do grego Phytologia: Φυτολογος, que significa estudo das plantas), vem do grego botané, que significa erva medicinal.

Características Gerais:
  1. Eucariotos, multicelulares;
  2. Apresentam Clorofila (do grego: χλωροφύλλη), do tipo A ou B;
  3. Autotróficos fotossintetisantes;
  4. Apresentam reprodução do tipo METAGÊNESE ou alternância de gerações, apresentando duas fases: fase gametofítica (onde são produzidos os gametas (o anterozóide - masculino - e a oosfera - feminino), e a fase esporofítica (onde os gametas, ao se fundirem, formam o esporófito);
  5. Matrotrofia (embrião retido e nutrido pelo gametófito feminino), uma adaptação para a vida na Terra;
  6. São também chamadas de Embriófitas, por possuírem embriões pluricelulares envolvidos por um tecido de origem materna (apomorfia do reino Metáfita).

Abaixo, um cladograma dos Metáfita:

Cladograma Mostrando as Classes dos Chordata

Filo Chordata; Classe Mammalia

Os mamíferos formam o grupo mais evoluído e mais conhecido dos cordados. Nesta classe incluem-se as toupeiras, morcegos, roedores, gatos, macacos, baleias, cavalos, veados e muitos outros, o próprio homem entre eles. Todos (com raras exceções) apresentam o corpo coberto de pêlos e têm temperatura interna constante.
Os cuidados com a prole são os mais desenvolvidos do reino animal e atingem o seu clímax com a espécie humana. São, ainda, extremamente adaptáveis, modificando o seu comportamento de acordo com as condições do meio. Alguns grupos, principalmente primatas, formam sociedades muito complexas.
Uma característica única dos mamíferos é a capacidade de brincar. Os jovens mamíferos aprendem quase tudo o que necessitam saber para a sua vida adulta através de brincadeiras, onde as crias experimentam, entre si e com adultos, as técnicas de caça, luta e acasalamento. Estas brincadeiras estabelecem frequentemente uma hierarquia que se manterá na fase adulta, evitando conflitos potencialmente perigosos para os indivíduos.

Caraterísticas:
  1. Glândulas mamárias, que produzem leite;
  2. Pelos formados de queratina que servem para a proteção e para reduzir a perda de calor;
  3. Vivíparos;
  4. Presença de dentes diferenciados (incisivos, caninos, molares e pré-molares);
  5. Mandíbula inferior formada por um único osso;
  6. Existência do diafragma (músculo que separa a cavidade abdominal da torácica);
  7. Cérebro altamente desenvolvido;
  8. Endotermia e homeotermia (temperatura constante independente do ambiente);
  9. Sexos separados e dimorfismo sexual;
  10. Sexo do embrião determinado pela presença dos cromossomos X ou Y;
  11. Fertilização interna;
  12. Presença de glândulas como: mamárias, sebáceas, sudoríparas e odoríferas;
  13. Circulação dupla e completa, com o coração apresentando quatro cavidades (2 átrios e 2 ventrículos, sem mistura de sangue venoso e arterial);
  14. Presença de diafragma separando a cavidade torácica da cavidade abdominal.

    Filo Chordata; Classe Aves

    As aves constituem uma classe de animais vertebrados,tetrápodes, endotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossospneumáticos. São reconhecidas aproximadamente 9.000 espécies de aves no mundo.
    As aves conquistaram o meio terrestre de modo muito mais eficiente que os répteis. A principal característica que permitiu essa conquista foi, sem dúvida, a homeotermia, a capacidade de manter a temperatura corporal relativamente constante à custa de uma alta taxa metabólica gerada pela intensa combustão de alimento energético nas células.
    Essa característica permitiu às aves, juntamente com os mamíferos, a invasão de qualquer ambiente terrestre, inclusive os permanentemente gelados, até então não ocupados pelos outros vertebrados.
    As aves variam muito em seu tamanho, dos minúsculos beija-flores a espécies de grande porte como o avestruz e a ema. Note que todos os pássaros são aves, mas nem todas as aves são pássaros.

    Características:
    1. Endotermia ou homeotermia (temperatura constante);
    2. Penas, que servem pra isolamento térmico e auxiliam no voo;
    3. Ossos pneumáticos (ocos), que deixam a ave mais leve;
    4. Membros anteriores (asas);
    5. Maxilar e mandíbula se tornou o bico;
    6. Perda dos dentes, deixando a ave mais leve;
    7. Perda da bexiga urinária, deixando a ave mais leve;
    8. Sacos aéreos, que diminuem o peso e a densidade da ave, e facilitam alçar voo;
    9. Osso esterno, que toma a forma de uma quilha (se expande para suportar as enormes forças durante o voo).
    OBS.: todas essas perdas foram adaptações das aves para facilitar o voo e deixar a ave mais leve.

    Filo Chordata; Classe Reptilia

    Os répteis (do latim reptare, 'rastejar') abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas. Eles surgiram há cerca de 300 milhões de anos, tendo provavelmente evoluído de certos anfíbios. Foram os primeiros vertebrados efetivamente adaptados à vida em lugares secos, embora alguns animais deste grupo, como as tartarugas, sejam aquáticos.
    A Terra já abrigou formas gigantescas de répteis, como os dinossauros. Hoje esse grupo é representado por animais de porte relativamente menor, como os jacarés, tartarugas, cobras e lagartos.
    Características:
    1. Pele grossa, seca (sem glândulas mucosas) e impermeável (camada de células ricas em queratina);
    2. Pulmões bem desenvolvidos, apresentando alvéolos;
    3. Excreção utilizando pouca água, causa da urina pastosa;
    4. Apresentam fecundação interna (pênis);
    5. Embrião protegido por uma casca endurecida por sais de cálcio e revestido por uma membrana, que é o córion;
    6. Ovo amniótico ou ovo reptiliano, para proteção contra choques mecânicos e evitar a desidratação.
    A seguir, a imagem de um ovo amniótico:

    • Casca do ovo: proteção contra impacto e contra desidratação;
    • Membrana da casca: proteção contra desidratação (evita a perda de água);
    • Câmara de ar: reserva de ar para o embrião;
    • Cório ou Córion: proteção para o saco vitelínico e para o embrião;
    • Saco vitelínico ou Vitelo: reserva alimentar;
    • Alantóide: Depósito de resíduos do metabolismo das proteínas (excretas);
    • Âmnio: proteção contra traumas e evita o ressecamento do embrião.

    Filo Chordata; Classe Amphibia

    Os anfíbios existem há mais de 350 milhões de anos e foram os primeiros animais a apresentar musculatura para se sustentar fora da água.

    Os anfíbios são agrupados em três ordens, com ampla distribuição geográfica na terra: De acordo com a literatura são conhecidas 5.500 espécies e a anfibiofauna da América do Sul é a mais rica do planeta, com aproximadamente 1.740 espécies, distribuídas por 140 gêneros e 16 famílias. No Brasil são atualmente conhecidas 517 espécies de anfíbios.

     

    Características:
    1. Esqueleto - apresentam esqueleto ósseo formado por bicarbonato de cálcio e fosfato de cálcio.
    2. Respiração - respiração pulmonar (a bexiga natatória dos peixes originou um pulmão primitivo que foi se desenvolvendo e se aprimorando ao longo do tempo). Respiração cutânea - através da pele lisa, sem escamas, sem queratina e muito vascularizada (vasos sanguíneos que levam o sangue oxigenado para todo o corpo);
    3. Dois pares de membros locomotores;
    4. Pálpebras - por não estarem mais na água as pálpebras são essenciais para a umidificação dos olhos, pois sem elas os organismos ficariam cegos;
    5. Coração formado por dois átrios e um ventrículo;
    6. Primeiro grupo de organismos a apresentar tímpanos (membrana fina que capta sons por meio de ondas sonoras na atmosfera). Funções: captação de sons para proteção, localização de presas e localização de parceiros para cópula;
    7. Primeiros organismos apresentar vocalização - funções: localizar coespecíficos para reprodução e demarcação de território e afastamento de competidores;
    8. Sistema digestório completo terminando em uma cloaca;
    9. São carnívoros; 
    10. Defesa: Camuflagem e produção de substâncias venenosas.

    anatomia dos anfibios

    Filo Chordata; Super-Classe Pisces

    Os peixes ocupam as águas salgadas dos mares e oceanos e as águas doces dos rios, lagos e açudes. Nesse grupo, existem cerca de 24 mil espécies, das quais mais da metade vive em água salgada. O tamanho médio dos peixes pode variar de um centímetro a até cerca de 18 metros.
    Provavelmente, foram os primeiros vertebrados a surgir na Terra, e eram pequenos, sem mandíbula, tinham coluna vertebral cartilaginosa e uma carapaça revestindo seus corpos. Na evolução, houve uma série de adaptações que representaram aos peixes melhores condições de sobrevivência em seu habitat.
    Antes limitados à filtração de partículas nutritivas suspensas na água ou depositadas no fundo e sendo presas de alguns tipos de invertebrados, os peixes tornaram-se também eficientes predadores.Desde que surgiram, já ocupavam com sucesso os ambientes aquáticos salgado e doce, e continuam assim até hoje.

    Características:

    1. Coração: Duas cavidades um átrio e um ventrículo.
    2. Respiração branquial.
    3. Apresentam linha lateral.
    4. Pecilotérmicos.
    5. Apresentam bexiga natatória.

    Classificação

    Existem duas classes de peixes: a classe dos condrictes (do grego khondros: 'cartilagem'; e ichthyes: 'peixe'), ou peixes cartilaginosos, e a classe dos osteíctes (do grego osteon: 'osso'), ou peixes ósseos.

    Os peixes ósseos são os mais abundantes em número de espécies conhecidas, representando cerca de 95% do total dessas espécies. Existem várias diferenças entre os peixes cartilaginosos e os ósseos.

    Condrictes

    Os peixes cartilaginosos, como o tubarão e a raia, vivem principalmente em água salgada. Mas algumas espécies de raia vivem em água doce.
    Entre as características dos peixes cartilaginosos, podemos considerar:
    1. Esqueleto cartilaginoso e relativamente leve;
    2. Presença de cinco pares de fendas branquiais e um orifício chamado espiráculo, por onde entra a água e banha as brânquias;
    3. Boca localizada ventralmente e intestino terminando em uma espécie de bolsa chamada cloaca (nela, convergem os dutos finais do sistema digestório, urinário e genital).


    Osteictes

    Os peixes ósseos são abundantes tanto em água salgada (tainhas, robalos, cavalos-marinhos, pescadas, etc.) como em água doce (lambaris, dourados, pintados, pacus, etc.).
    Vamos considerar algumas características dos peixes ósseos:
    1. Esqueleto predominantemente ósseo;
    2. Presença de quatro pares de fendas branquiais e ausência de espiráculo, brânquias protegidas por uma estrutura denominada opérculo;
    3. Boca localizada na região anterior e intestino terminado no ânus, não há cloaca;
    4. Presença, em muitas espécies, de uma vesícula armazenadora de gases chamada bexiga natatória ou vesícula gasosa.
    Ausente nos peixes cartilaginosos, a bexiga natatória - que pode aumentar e diminuir de volume de acordo com a profundidade em que o peixe se encontra - favorece a flutuação e, com isso, permite ao animal economizar energia, já que ele pode permanecer mais ou menos estável numa determinada profundidade sem que para isso necessite de grande esforço muscular para a natação.


    Reprodução

    A maioria dos peixes ósseos apresenta fecundação externa: a fêmea e o macho liberam seus gametas na água. Após a fecundação do óvulo por um espermatozóide, forma-se o zigoto. Em muitas espécies de peixes ósseos, o desenvolvimento é indireto, com larvas chamadas alevinos.
    Nos peixes cartilaginosos, a fecundação é geralmente interna: o macho introduz seus espermatozóides no corpo da fêmea, onde os óvulos são fecundados. O desenvolvimento é direto: os ovos dão origem a filhotes que já nascem com o aspecto geral de um adulto, apenas menores.
    

    Reino Metazoa; Filo Chordata

    O filo Chordata tem esse nome porque se originou do latim Chorda (corda), que faz referência a NOTOCORDA, ou cordão dorsal.
    Características Gerais:
    1. Apresentam notocorda, ou cordão dorsal, que serve para sustentação;
    2. Fendas na faringe ou FENDAS BRANQUIAIS;
    3. Coração ventral, que faz a distribuição dos nutrientes e a distribuição dos gases;
    4. Epitélio de revestimento;
    5. Cordão nervoso oco dorsal (ou cordão neural);
    6. Ânus;
    7. Cauda pós-anal;
    8. Boca, que pode ser terminal ou ventral.
    A seguir um exemplo de cada classe dos cordados:

    Pisces (peixes):



    Amphibia (anfíbios):












    Reptilia (répteis):



    Aves:



    Mammalia (mamíferos):

    Reino Metazoa; Filo Echinodermata

    Os equinodermos (do grego echinos: espinhos; derma: pele) constituem um grupo de animais exclusivamente marinhos, dotados de um endoesqueleto (endo = dentro) calcário muitas vezes provido de espinhos salientes, que justificam o nome zoológico do grupo.
    Embora não seja uma coluna vertebral, ele é importante na sustentação do corpo, pois é bem desenvolvido e resistente. Entre os equinodermos estão as estrelas-do-mar, os pepinos-do-mar, os lírios-do-mar e os ouriços-do-mar, entre outros.
     
    Características:
    1. Apresentam espinhos na pele;
    2. Sistema aquífero ou ambulacrário: funciona como sistema circulatório, excretor e respiratório e ainda auxilia na movimentação do animal;
    3. Endoesqueleto de origem mesoderma;
    4. Apresentam simetria radial secundária (serve para viver em ambiente turbulento), e simetria bilateral primária no embrião;
    5. Sistema digestório completo.
    Abaixo, as divisões do filo:
    1. Asteroides (estrelas-do-mar);
    2. Equinoides (ouriços-do-mar);
    3. Holoturoides (pepinos-do-mar);
    4. Ofiuroides (estrelas-serpentes);
    5. Crinoides (lírios-do-mar).

    Quadro Geral dos Artrópodes


    Reino Metazoa; Filo Arthropoda

    Os Artrópodes (do grego arthros (ἄρθρον): articulado e podos (ποδός): pés ou patas) são invertebrados que possuem um exoesqueleto rígido, e vários pares de apêndices articulados, cujo número varia de acordo com as classes.
    Compõem o maior filo de animais existentes, representados por animais como os gafanhotos (insetos), as aranhas (aracnídeos), os caranguejos (crustáceos), as centopeias (quilópodes) e os piolhos-de-cobra (diplópodes). Têm cerca de um milhão de espécies descritas, e estima-se que os representantes deste filo equivalem a cerca de 84% de todas as espécies de animais conhecidas pelo homem. Possuem uma ampla gama de cores e formatos, e no que diz respeito ao tamanho, alguns vão desde as formas microscópicas, como no plâncton (com menos de 1/4 de milímetro), até crustáceos com mais de 3 metros de espessura.
    Sua existência é datada nos registros fósseis desde o período Cambriano (cerca de 542 a 488 milhões de anos atrás), onde criaturas como as Trilobitas eram encontradas em abundância nos oceanos. Algumas teorias sobre a origem deste filo sustentam que os ancestrais dos artrópodes podem ter sido os anelídeos (vermes de corpo segmentado em anéis) ou de algum outro ancestral em comum.
     
    Características:
    1.  Apresentam APÊNDICES ARTICULADOS para nadar, correr, saltar e pular;
    2. Apresentam EXOESQUELETO QUITINOSO, que serve para proteger e revestir o organismo, e também auxilia contra a desidratação;
    3.  Apresentam TAGMATIZAÇÃO= artropodização: o organismo é dividido em 3 partes: cabeça, tórax (também dividido em 3 partes: prototórax, mesotórax e metatórax), e abdome; 
    4. Respiração: nos aquáticos, a respiração é branquial, e nos terrestres, a respiração é traqueal;
    5. Desenvolvimento: pode se dar de três maneiras: do ovo para a forma adulta (ametábulo); do ovo para a forma jovem e depois para a forma adulta (hemitábulo); e do ovo para a larva, para ir para a forma de pupa e logo depois para a forma adulta (holometábulo);
    6. Apresentam muda do exoesqueleto= ECDISE: troca do exoesqueleto antigo por um novo. O organismo faz isso porque com o tempo ele cresce, mas o exoesqueleto, não.

    Reino Metazoa; Filo Annelida

    Anelídeos (Annelida - do latim annelus, pequeno anel + ida, sufixo plural) são vermes segmentados com o corpo formado por "anéis" pertencentes ao filo Annelida como as minhocas, poliquetas e sanguessugas. Existem mais de 200.000 espécies destes animais em praticamente todos os ecossistemas, terrestres, marinhos e de água doce.

    Características: 
    1. Triblásticos;
    2. Apresentam metameria (apomorfia dos anelídeos);
    3. Apresentam cerdas (poucas cerdas: oligoquetas; muitas cerdas: poliquetas; sem cerdas: hirudíneos);
    4. Protostômios (blastóporo da origem à boca) celomados (apresentam celoma, que é a cavidade do corpo originado no interior do mesoderma);
    5. Cutícula protetora;
    6. Apresentam músculos bem desenvolvidos;
    7. Nutrição: existem espécies predadoras, como, por exemplo, os poliquetos carnívoros que possuem mandíbulas para a captura de alimento; outras espécies são detritívoras: ingerem sedimentos que constituem o solo (as minhocas terrestres possuem também cecos intestinais e modificações que aumentam muito a absorção do alimento); outras se alimentam por filtração. E ainda temos as sanguessugas, que alimentam-se do sangue de outros animais por sucção;
    8. Sistema circulatório: fechado, formado por vasos sanguíneos interligados, composto por um vaso sanguíneo dorsal e outro ventral, os cinco pares anteriores e o vaso dorsal são musculosos e bombeiam o sangue para todo o corpo;
    9. Sistema nervoso: o sistema nervoso é formado por um par de gânglios cerebrais semelhantes a um cérebro que se localiza acima e a frente da faringe (um anel de cordões nervosos ao redor da faringe conecta-se aos gânglios ventrais em cada segmento);
    10. Respiração: a respiração é cutânea (através da pele) nos terrestres, e nos aquáticos a respiração é branquial (através de brânquias);
    11. Reprodução: são organismos hermafroditas, no entanto, não ocorre autofecundação.